Jovens poetas apresentam sua arte em coletânea lançada pela SertãoCult

Não é fácil sobreviver no Brasil quando se é pobre, preto, periférico, gay, enfim, quando de alguma forma se é visto como “excluível” pela sociedade. Mais difícil ainda quando se juntam duas ou mais dessas características.  Mas  com  talento,  as  dificuldades  são transformadas em inspiração por diversos jovens poetas que compõem esta obra, organizada por Vicente de Paulo Sousa,  cuja  trajetória  acadêmica  está  intrinsecamente ligada à poesia slam, que elevou as vozes de dezenas de jovens das periferias cearenses.

Desta vez, Vicente não analisa ou descreve a cultura slam, mas sim, cede espaço para que os poetas possam se expressar, registrando algumas de  suas  mais  interessantes  criações,  que  parafraseando Belchior,  trazem  mais  do  que  palavras,  mas  navalhas, que cortam e doem diretamente na carne de quem ainda conserva alguma empatia em meio a uma sociedade a cada dia mais indiferente ao sofrimento que não machuca apenas corpos, mas também as almas.

O livro, um dos contemplados no edital da lei Audir Blac no final de 2020, publicado pela Prefeitura de Sobral, traz poesias de Adílio Kevin (AK), Mc Barnabé, Rafael Farias (Vetin), Débora Caroline, Marcela Sena, Virgínia Oliveira, Claudiana Pereira, Vick Carvalho, Rêh, Rômulo Pahaliah, Guetho, Thay Gadelha, Josh, Akwa Ra Mon, Malika, Maya Rosa, que com estilo e talento, falam de violência, preconceito, de tristeza, mas também falam de esperança, de amor, de sonhos, enfim, de tudo aquilo que nos move.

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